sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Priscila

Eu mal a conhecia. Devo ter passado umas três ou quatros vezes por ela, como colegas de ensino médio.Não sei o sobrenome, não sei seus gostos,mal falo com seus amigos. Mas mesmo assim,o sentimento de impotência faz parecer que eu conhecia.

Não sei porque ela pulou, mas devia estar muito desesperada.Mais do que a tristeza de tpm, mais do que o desespero por se estar no escuro. Tão insuportável que a única saída que ela via era acabar ali.

Mas alguém, eu, você, poderia ter impedido. Ter dado um abraço, confortado-a, dando colo. Ou ao menos uma promessa de melhora.

Qualquer um, sério.

Porque, conhecendo ou não, uma menina de 18 anos partiu. Podia ser você, ou sua amiga, ou sua namorada.OU não, você podia até não conhecê-la.

Mas não deixe de sentir sua partida.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Você tira a garota do rock, mas você não pode tirar o rock da garota

Sim, sim, acredite se quiser, eu já escutei Rouge. E dancei. Dançava também as coreografias de N'sync, que se duvidar, eu as sei até hoje. Eu tive o primeiro cd da Britney Spears, cantava Spice Girls na embromation e adorava o rosa, o pink, e glitters.

É, shocking enough, eu já fui menininha frufrante.

Até que, na sexta série, me trocaram de sala. Justamente a sala das meninas metidas e odiadas. Eu não gostei muito não, mas como uam boa patricinha, empinei o nariz e fui resolver nossos problemas. Como? Eu comprava bombons de 5 centavos todo dia, e dava pra cada uma.

O importante é: isso realmente me mudou. Comecei a andar menos de salto, e a usar all star. Dizia não ao rosa, às unhas feitas e às frescuras com cabelos. Achava horrível roupa com babados, ou qualquer coisa que me remetesse a feminilidade. E passei a ouvir Linkin'Park.

Na oitava série, evolui de Linkin'Park, evanescence e afins para Pitty e System Of a Down (o cd Toxity, que é o que minha amiga tem). Lápis no olho, unhas pretas e MUITAS pulseiras no pulso, que, por influência do filme "Aos Treze", serviriam pra esconder as marcas inexistentes de cortes.


Okay, não é preciso dizer que eu virei gente, tomei rumo e mudei (não muito,ha) meu modo de vestir. Estou numa faculdade, me relaciono com vários tipos humanos, e now and then, posso até dançar um axé.

Claro que quando eu to sozinha, isso muda. É paramore explodindo caixas de som, kings of leon tentando me entorpecer, muse me obrigando a fazer air guitars, the killers tocando enquanto eu giro, e na tv, Avril Lavigne me fazendo lembrar dos meus treze anos.

Não se espante se você me ver um dia, já idosa, com unhas escuras e tocando guitarras imaginárias.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ainda não vou ouvir Evanescence

Desde que as aulas começaram, eu venho esperando que minha vida dê uma guinada. Tanto faz se é pra melhor ou pior. Só queria algma mudança.

Mas vai fazer 2 meses desde que saí do ócio inútil, vi gente nova, gente bonita, e gente um pouc interessante. E ainda assim, nada.

Há tempos noto um quê de depressão nos meus dias. Não quero fazer drama não, é só algo que eu notei.

Hoje tinha tudo pra ser lindo. O céu tava cinza, o vento era até friozinho. Ouvi a trilha sonora for walking mais feliz do universo, voltei de bom humor e fui assistir ao show da Amy Vinhocasa.

Agora me diz por que eu não me animo mais com nada?

E sabe o que é mais engraçado (ou não)? Não tem um motivo real.

É, então é isso. Nada de nada.

tshal -Q