sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Você tira a garota do rock, mas você não pode tirar o rock da garota

Sim, sim, acredite se quiser, eu já escutei Rouge. E dancei. Dançava também as coreografias de N'sync, que se duvidar, eu as sei até hoje. Eu tive o primeiro cd da Britney Spears, cantava Spice Girls na embromation e adorava o rosa, o pink, e glitters.

É, shocking enough, eu já fui menininha frufrante.

Até que, na sexta série, me trocaram de sala. Justamente a sala das meninas metidas e odiadas. Eu não gostei muito não, mas como uam boa patricinha, empinei o nariz e fui resolver nossos problemas. Como? Eu comprava bombons de 5 centavos todo dia, e dava pra cada uma.

O importante é: isso realmente me mudou. Comecei a andar menos de salto, e a usar all star. Dizia não ao rosa, às unhas feitas e às frescuras com cabelos. Achava horrível roupa com babados, ou qualquer coisa que me remetesse a feminilidade. E passei a ouvir Linkin'Park.

Na oitava série, evolui de Linkin'Park, evanescence e afins para Pitty e System Of a Down (o cd Toxity, que é o que minha amiga tem). Lápis no olho, unhas pretas e MUITAS pulseiras no pulso, que, por influência do filme "Aos Treze", serviriam pra esconder as marcas inexistentes de cortes.


Okay, não é preciso dizer que eu virei gente, tomei rumo e mudei (não muito,ha) meu modo de vestir. Estou numa faculdade, me relaciono com vários tipos humanos, e now and then, posso até dançar um axé.

Claro que quando eu to sozinha, isso muda. É paramore explodindo caixas de som, kings of leon tentando me entorpecer, muse me obrigando a fazer air guitars, the killers tocando enquanto eu giro, e na tv, Avril Lavigne me fazendo lembrar dos meus treze anos.

Não se espante se você me ver um dia, já idosa, com unhas escuras e tocando guitarras imaginárias.

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