sábado, 29 de agosto de 2009

Love is such a bitch

Tenho uma tia que é mãe solteira de três meninas, e a mais velha têm problemas amorosos desde os onze anos de idade. Houveram inúmeras discussões mãe versus filha, o que pode ser resumido em a mãe dizendo para a filha ter cuidado com quem ela se apaixona, para ser sensata, e essas coisas que as mães tentam desesperadamente enfiar na cabeça das filhas. Mas minha prima, como a maioria das mulheres, decidiu por ignorar o que a mãe fala.

Há uns dois anos, essa mesma tia se envolveu com um homem, que, em palavras gentis, passa longe do sonho de mulheres sensatas. As irmãs tentaram (e tentarão até ela abrir os olhos, eu acredito) mostrar-lhe a verdade, que o príncipe encantado não passava de um sapo-verme. E é como ver a versão futura da minha prima. Ela não ouve, arranja brigas, e acredita piamente que toda a família, inclusive a mãe (minha avó,duh) está contra ela. Saiu daqui de casa chorando,hoje. E não há muito que possamos fazer. Ela tem que querer ver a verdade,primeiramente, e eu acho que isso não vai acontecer tão cedo.

Mas isso não é um retrato de como não existe o conceito de família perfeita, ou uma confissão amarga minha. É só mais uma amostra,um exemplo, de como o amor tem esse poder de te cegar, te torna outra pessoa. Ele chega como quem não quer nada, conquista tua amizade e simpatia, janta contigo nas quartas-feiras tediosas, e te passa a perna, pisa no teu rosto, te humilha, e te deixa pedindo por mais.

Mesmo assim, eu ainda tenho esperança que exista algo por aí como Elizabeth Bennet e Mr.Darcy.

Save Me

Sabe quando você era uma garotinha e acreditava em contos de fadas? Aquela fantasia de como sua vida seria - o vestidinho branco, o Príncipe Encantado que iria te carregar até o castelo. Você se deitava na cama à noite, fechava os olhos e acreditava piamente em tudo. No Papai Noel, na Fada dos Dentes, no Príncipe Encantado - eles tavam tão perto de você que dava para sentir o gostinho deles. Mas aí você cresce e um dia você abre os olhos e o conto de fadas desaparece. A maioria das pessoas acabam então se dedicando às coisas e às pessoas em que confiam. Mas o lance é que é difícil se desprender totalmente de um conto de fadas porque quase todo mundo tem um tiquinho de fé e esperança que um dia eles vão abrir os olhos e tudo aquilo vai se tornar realidade.
Ao final de um dia, a fé se torna uma coisa engraçada. Ela aparece quando você menos espera. É como se, um dia qualquer, você percesse que o conto de fadas é um pouco diferente do seu sonho. O castelo pode não ser bem um castelo. E não é tão importante ter um "felizes para sempre" e sim um "felizes nesse exato momento". E, uma vez ou outra, as pessoas podem até de deixar sem fôlego...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

As Não Tão Grandes Aventuras de Gabriela

A faculdade começou.Nova vida, novos colegas, novos locais, puro glam.
Só que..não é.

Eu começo a estudar sem carro, solteira, com uns quilos a mais e umas marcas indesejáveis da minha adolescência conturbada no rosto. Mas tudo bem, era só eu ligar meu danesse ( expressão mudada por questão de educação) e ser feliz. Quer dizer, cara, eu iria dissecar humanos de verdade!

Só que, claro, o taque do laboratório de anatomia tinha que quebrar, e o laboratório de citologia tinha que pegar fogo. Afinal de contas, não se pode deixar Gabriela Carolina ter um mínimo de glamour na vida dela, não é?

você- mas gabi, e os amigos?

Pois é, champs, conheci algumas pessoas. Mas aventuras de novos amigos, nenhuma, e não me pergunte porque. Enquanto minha amiga tem altas histórias envolvendo tardes agradáveis no novo e exagerado shopping da cidade, e uma direção literalmente cega, eu fico andando pra lá e pra cá com uns 5 quilos nas costas, rezando pra não ter uma enxaqueca.


Aí você tem. Nada de aventuras amrosas, amigos super populares e carros super velozes e furiosos.Somente papai me levando buscando, e figurino relaxado e bagunçado.

Mas nada que uma boa dosede Tequila e Kings of Leon não resolvam.