Eu percebi que superei o pseudo. Há muito tempo. É até patético, ter que superar o que não houve. Pode parecer masoquista, mas eu gostava de estar apaixonada. Mesmo que por uma fantasia.
Muitas amigas estão sofrendo decepções amorosas. Muitos amigos estão chorando nos cantos por amores impossíveis. E eu ouvia tudo, acreditando que era uma besteira muito grande eles se deixarem influenciar por pessoas que nem compartilhavam o mesmo sangue (é, eu sou uma grande hipócrita).
Mas aí eu percebi que o problema era comigo. Porque uma vez superado o pseudo, eu não sentia mais nada. Não existia realmente nada pra sentir. Eu estou vazia, como uma concha.
Não que eu esteja infeliz. Só...oca.
E é aí que eu cheguei a conclusão de que estar triste, ressentido, magoado, angustiado, é melhor do que sentir absolutamente nada. Que ser capaz de sentir ódio, ciúme,melancolia, alegria, êxtase, tudo ao mesmo tempo, é o que nos faz humanos.
Sentir nada nos faz ser nada.
Então celebre suas feridas. Ostente-as com orgulho, de cabeça erguida. Não é vergonhoso perder amores. As nossas cicatrizes são sinais de que temos historia.
sábado, 30 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Where The Wild Things Are
Gostamos de pensar que somos seres racionais. Humanos. Conscientes. Civilizados. Pensantes. Mas quando tudo dá errado, mesmo que só um pouco, fica claro que não somos nada além de animais. Temos polegares opositores, pensamos, andamos eretos, falamos, sonhamos. Mas lá no fundo, ainda estamos ligados às nossas raízes primitivas, mordendo, dando patadas, arranhando uma existência nesse mundo escuro e sombrio como o resto doss sapos e dos bichos-preguiça.
Há algo de animal em todos nós e talvez isso seja algo a ser celebrado. Nosso instinto animal é o que nos faz procurar o conforto, aconchego, um grupo pra andar. Talvez nos sintamos enjaulados, talvez nos sintamos presos. Mas como humanos, ainda podemos achar caminhos para sentirmos livres. Nós somos os protetores uns dos outros. Mais ainda: somos os guardiões da nossa própria humanidade. E mesmo havendo um monstro dentro de todos nós... O que nos separa dos animais, é que podemos pensar, sentir, sonhar e amar. E contra todas as possibilidades, contra todos os instintos... nós evoluimos.
Há algo de animal em todos nós e talvez isso seja algo a ser celebrado. Nosso instinto animal é o que nos faz procurar o conforto, aconchego, um grupo pra andar. Talvez nos sintamos enjaulados, talvez nos sintamos presos. Mas como humanos, ainda podemos achar caminhos para sentirmos livres. Nós somos os protetores uns dos outros. Mais ainda: somos os guardiões da nossa própria humanidade. E mesmo havendo um monstro dentro de todos nós... O que nos separa dos animais, é que podemos pensar, sentir, sonhar e amar. E contra todas as possibilidades, contra todos os instintos... nós evoluimos.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Bring The Pain
A dor chega em todas as formas possíveis. Uma dorzinha aguda, um pouquinho de depressão, a dor aleatória com que convivemos todos os dias. Então tem o tipo de dor que você simplesmente não consegue ignorar, um nível tão grande de dor que bloqueia todo o resto, faz com o que o mundo inteiro desapareça até que a gente só consiga pensar que o tanto que machucamos e a maneira com que lidamos com a dor é totalmente pessoal. Nós anestesiamos, sobrevivemos a ela, ou a abraçamos, ou ignoramos. Para alguns de nós, a melhor maneira de lidar com ela é atravessando-a.
[...]A dor. Você só tem que sobreviver a ela, esperar que ela vá embora sozinha, esperar que a ferida que a causou, sare. Não há soluções, respostas fáceis. Você só respira fundo e espera que ela vá diminuindo. Na maior parte do tempo, a dor pode ser administrada, mas às vezes ela te pega quando você menos espera, te acerta abaixo da cintura e não te deixa levantar. Você tem que lutar através da dor, porque a verdade é que você não consegue escapar dela e a vida sempre te causa mais.
Meredith: Eu menti. Eu não tô fora deste relacionamento. Eu tô dentro. Tão dentro que é humilhante, porque aqui estou, implorando—
Derek: Meredith—
Meredith: Fica quieto. Você fala "Meredith" e eu berro, lembra?
Derek: Lembro.
Meredith: Ok, lá vai. Sua escolha, é simples, ela ou eu. E eu tenho certeza que ela é ótima. Mas Derek, eu te amo. De verdade, daquela maneira que finge gostar do seu gosto musical, que te deixa comer o último pedaço do cheesecake, que aguenta a rádio com a cabeça fora da sua janela, daquela maneira triste que que o que me faz te odiar, me faz te amar. Então me pegue. Me escolha.Me ame.
[...]A dor. Você só tem que sobreviver a ela, esperar que ela vá embora sozinha, esperar que a ferida que a causou, sare. Não há soluções, respostas fáceis. Você só respira fundo e espera que ela vá diminuindo. Na maior parte do tempo, a dor pode ser administrada, mas às vezes ela te pega quando você menos espera, te acerta abaixo da cintura e não te deixa levantar. Você tem que lutar através da dor, porque a verdade é que você não consegue escapar dela e a vida sempre te causa mais.
Meredith: Eu menti. Eu não tô fora deste relacionamento. Eu tô dentro. Tão dentro que é humilhante, porque aqui estou, implorando—
Derek: Meredith—
Meredith: Fica quieto. Você fala "Meredith" e eu berro, lembra?
Derek: Lembro.
Meredith: Ok, lá vai. Sua escolha, é simples, ela ou eu. E eu tenho certeza que ela é ótima. Mas Derek, eu te amo. De verdade, daquela maneira que finge gostar do seu gosto musical, que te deixa comer o último pedaço do cheesecake, que aguenta a rádio com a cabeça fora da sua janela, daquela maneira triste que que o que me faz te odiar, me faz te amar. Então me pegue. Me escolha.Me ame.
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